Dia 11 de agosto é comemorado o Dia do Garçom. A data também marca a celebração do Dia do Advogado e Dia da Pendura, sendo que todas possuem uma correlação. A profissão ainda encontra um pouco de preconceito, mas tem alguns profissionais que são realmente apaixonados pelo que fazem. É o caso de João Dimas Villani, 58. Ele está no Restaurante Jangada de Mogi Guaçu desde 1976.
Ao longo dos 40 anos de casa, Villani conta que sempre gostou de sua rotina. "Tem gente que chega aqui e eu já sei o que vai pedir ou que eu conheço a família toda. É muito bacana essa relação com o cliente", conta.
Para ele, um bom garçom precisa ser atencioso, ter postura e um atendimento impecável do começo ao fim. "É sempre bom conversar com as pessoas na mesa, mostrar interesse, estar sempre com muito bom humor", acrescenta.
Neste período de casa, ele conta que já atendeu pessoas famosas como o global Malvino Salvador e também teve situações inusitadas. "Uma vez, um cliente deixou a carteira cair com muito dinheiro mesmo! Eu fui correndo atrás dele e o alcancei o carro já na pista. Ele era dono de um hotel em Poços de Caldas e me ofereceu um fim de semana de graça. Mas não consegui ir ainda, acredita?".
Surgimento do Dia do Garçom
Sempre no dia 11 de agosto, é celebrada a criação dos cursos jurídicos no país e, por consequência, o Dia do Advogado. Virou tradição também nesta data os estudantes de Direito "comemorarem" com o Dia da Pendura.
Segundo conta a história, em respeito à profissão do advogado (que possuía muita notoriedade na época do Primeiro Império - 1822-1831), os proprietários de restaurantes ou estabelecimentos alimentícios convidavam os advogados e acadêmicos de Direito para comemorar a data em seus bares e restaurantes, tudo, é claro, por conta da casa.
Sempre no dia 11 de agosto, é celebrada a criação dos cursos jurídicos no país e, por consequência, o Dia do Advogado. Virou tradição também nesta data os estudantes de Direito "comemorarem" com o Dia da Pendura.
Segundo conta a história, em respeito à profissão do advogado (que possuía muita notoriedade na época do Primeiro Império - 1822-1831), os proprietários de restaurantes ou estabelecimentos alimentícios convidavam os advogados e acadêmicos de Direito para comemorar a data em seus bares e restaurantes, tudo, é claro, por conta da casa.
Assim, os advogados e aspirantes a tal comiam e bebiam por cortesia e, ao final do banquete, discursavam para os presentes no estabelecimento, em retribuição ao convite e à "homenagem".
Com o passar dos anos e a proliferação dos cursos de Direito no Brasil, o Dia da Pendura foi ficando insustentável. Os convites dos proprietários para o 11 de agosto gratuito foram acabando e, desta forma, os estudantes começaram a se "auto-convidar".
Com o passar dos anos e a proliferação dos cursos de Direito no Brasil, o Dia da Pendura foi ficando insustentável. Os convites dos proprietários para o 11 de agosto gratuito foram acabando e, desta forma, os estudantes começaram a se "auto-convidar".
Alguns donos de bares e restaurantes se recusam a aceitar o calote e chegam a chamar a polícia, mas tudo, na maioria das vezes, acaba em acordo entre estudantes e proprietários. Uma tradição que ainda hoje é mantida pelos estudantes é a de não estender o calote aos garçons: os 10% devem ser pagos. Por isso, nesta também ficou estabelecida o Dia do Garçom, o cara que atende sempre com carinho e atenção, além de muitas vezes ser ouvinte e amigo para muitos clientes.
Em Florianópolis, na semana da data é realizada uma tradicional corrida de garçons, que correm com bandejas, copos e garrafas. Ganha quem chegar primeiro com tudo em intacto. A tradição já dura 20 anos.
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